Funzé lança audiovisual Roteiro das Cachaças de Taruaçu
Funzé lança audiovisual Roteiro das Cachaças de Taruaçu
Publicado em 03/10/2021 13:37 - Atualizado em 03/10/2021 13:48

Setor de embalagens e engarrafamentos da Cachaça Taruana (Foto: Márcio Sabones)
Vídeo traz histórias dos três alambiques do Distrito de Taruaçu, em São João Nepomuceno. Funzé estará lançando novo audiovisual, com roteiro da Cachaça de Araci.
A Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno através da Fundação José Luiz Carvalho Nunes (Funzé), Departamento Municipal de Cultura, Departamento Municipal de Turismo e do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural apresentam uma produção audiovisual que traz a história, a produção e o patrimônio da cachaça no distrito de Taruaçu, a 17km da sede municipal.
Na simpática localidade, os alambiques ficam em propriedades rurais e para esta produção, o diretor municipal de Cultura, Aldo César Torres, na apresentação e fotografias, o jornalista Márcio Sabones e na captura de imagens e edição, Juninho Detone. (GALERIA DE FOTOS NO FINAL DA MATÉRIA)
Em breve, o roteiro das cachaças terá um novo audiovisual do alambique do povoado de Araci, distrito de Itui.
CACHAÇA DEIXA VIR

Chegada do caminhão com cana-de-açucar (Foto: Márcio Sabones)
A Cachaça Deixa Vir teve início por volta do ano de 1960, e já está na terceira geração da família Alves Quina, na produção da bebida. Desde o Sr. José Alves Quina, sucedido pelo filho Sebastião Alves Quina e que atualmente divide a gerencia com a filha Zilda Maria Fávero Quina e o genro Vanderlam Cézar de Souza Quina, a Deixa Vir está localizada numa grande propriedade rural, que fica cerca de 1km da Igreja Nossa Senhora das Dores, no distrito de Taruaçu.
Por lá, o mesmo processo até o engarrafamento e venda em mercados. Além das cachaças ouro e prata, o alambique está buscando trazer duas novas cachaças, sendo estas descansadas por pelo menos dois anos em um tonel com madeiras diferentes. A equipe registrou o depósito com grandes tonéis de cachaça de 12 até 15 mil litros cada, para repousar o líquido.
A comercialização da Cachaça Deixa Vir acontece em diversas cidades da Zona da Mata, e em algumas outras regiões de Minas Gerais e de outros Estados.
CACHAÇA TARUANA

Líquido da cachaça descansa por pelo menos dois anos no barril (Foto: Márcio Sabones)
A Cachaça Taruana teve início em 2005, com infraestrutura e produção dos primeiros líquidos. O proprietário é o empresário Fernandinho, também dono da Panificação Nossa Senhora Aparecida, no centro de São João Nepomuceno. A comercialização da cachaça teve início em 2007. Conforme o responsável da embalagem da empresa, Júlio César, em conversa com a equipe visitante, é utilizado um tempo mínimo de descanso do líquido de um ano, após sua fermentação.
A Taruana ouro e prata descansa em tonéis de madeira, dentro de um grande depósito na propriedade, por pelo menos quatro anos. As colorações e os paladares das bebidas são relativos aos tipos de madeira dos tonéis.
Recentemente, a Taruana também está produzindo uma nova cachaça, a Kayana, com menor valor de mercado, pois o líquido descansa por apenas um ano, num tonel inoxidável, após sua fermentação. O alambique fica a 3 km do Distrito de Taruaçu, numa grande propriedade rural, às margens da rodovia que liga Roça Grande ao distrito de endereço do alambique.
CACHAÇA DUQUESA

Área de engarrafamento e embalagens (Foto: Márcio Sabones)
A Cachaça Duquesa teve início no ano de 2010, mas apenas em 2012 a comercialização da bebida nos bares e mercados da região, devido o descanso do líquido. A iniciativa do alambique é de Vanderlei Duque, que mesmo contrariado inicialmente pela esposa Luciana insistiu no projeto, com apoio da Emater e empréstimo bancário. O empreendedorismo de Vanderlei fez com que a esposa Luciana seja sua parceira na direção do alambique e sustento para família e estudo de duas filhas na faculdade.
A Duquesa produz as cachaças ouro e prata e em breve, duas novas cachaças estarão no mercado. Na propriedade que fica aproximadamente 5km de Taruaçu, pela estrada do Cruzeiro, os visitantes entram pelo canavial, a matéria prima da bebida e são abençoados por uma bela imagem de Nossa Senhora Aparecida. Assim como os demais alambiques de Taruaçu, a Duquesa é comercializada na região e até no Estado do Rio de Janeiro.
por ASCOM - Márcio Sabones